História
Hinários utilizados pelos membros da Congregação antes do 1º Hinário editado pela CCB.
Os primeiros membros da igreja no Brasil empregavam o hinário Salmos e Hinos em português e o Nuovo Innario Evangelico em italiano. Foram utilizados até 1914.
Em 1914, foi utilizado pela irmandade o hinário “Inni e Salmi Spiritualli”, contendo hinos em italiano. Foi o primeiro hinário editado pela Assemblea Cristiana Italiana de Chicago nos E.U.A.
Em 1919, usou-se o hinário Nuovi Inni e Salmi Spirituali, com 266 hinos em italiano
Em 1928 surgiu um novo hinário denominado “Nuovo Libro Di Inni e Salmi Spiritualli” , com 374 hinos em italiano. Este hinário, em seu prefácio, relata que é derivado de dois hinários antecedentes "Inni e Salmi Spiritualli" e do hinário "Nuovi Inni e Salmi Spirituali". Era composto de dois hinários : 01 (um) para Culto Oficial com 328 hinos em italiano e 01 (um) para Reunião de Jovens e Menores com 46 hinos em italiano. Este hinário foi editado pela Congregazione Cristiana Italiana de Chicago nos E.U.A.
Hinário nº 1 - Primeiro Hinário editado pela CCB
Com o crescimento da denominação no Brasil, Louis Francescon instruiu aos anciães brasileiros para traduzir alguns hinos para o Português, surgindo então o primeiro hinário da CCB, este que foi misto, ( Italiano/Português ). Uma comissão composta por J.Oliva, J.B.Vano e M.Oliva trabalharam nesse hinário . Essa versão teve poucos volumes, aproximadamente uns 2.000. É uma versão traduzida “ao pé da letra” e muito rara, pois devido as questões políticas da época ( Política Nacionalista da Era Vargas ), foram recolhidos.
Na época, também foi editado pela CCB , um hinário em português, com 189 hinos numerados do nº 330 ao 518.
No balanço apresentado na Assembléia Geral de 1.936 mostra a contabilização da venda dos hinários em 1934/1935. Foram vendidos 2.042 mistos contra 1.677 hinários em português, revelando a preferência pelo hinário misto.
Hinário nº 2
O hinário N.º 1 ( misto ) foi uma tradução apressada e literal do hinário italiano. Assim, várias poesias ficaram comprometidas, requerendo uma revisão. Essa revisão seria o Hinário N.º 2, intitulado “Hymnos e Psalmos Espirituaes”, datado de Fevereiro de 1936, somente em português. Segundo o próprio prefácio, esse hinário foi o melhor que se adaptava ao desenvolvimento da Congregação Cristã. Ou seja, conforme o processo de transição e acomodação da igreja ao povo brasileiro.
Igualmente, revela que a maioria dos hinos foi composta por autores de diversas nacionalidades. “O estudo analítico da evolução do hinário da Congregação iria certamente revelar diversas etapas do crescimento e desenvolvimento dessa nova igreja, explicando sua rápida transição, da cultura predominantemente italiana para a brasileira num período rápido de tempo. O elemento italiano, tanto racial como lingüístico foi a ponte atravessada pela nova igreja para atingir um rápido padrão de crescimento. (READ, 198-?, p. 24).”
O hinário ainda possuía uma qualidade muito inferior, prevalecia uma tradução que não respeitava os padrões gramaticais vigentes da época. As elisões com vogais provocavam muita confusão, e a acentuação tônica não se enquadrava com a acentuação métrica musical. Sempre nos finais dos hinos, era cantado o “Amém”. Foram disponibilizados apenas 250 hinos para os cultos oficias e 25 para as Reuniões de Jovens e Menores.
Hinário nº 3
Depois de 15 anos, foi preciso editar uma nova versão do hinário. Foi então que surgiu o hinário Nº 3, com um novo título “HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS” que continha 330 hinos, datado de março de 1951. Sua principal autora foi a senhora Anna Spina Finotti que também participaria da compilação dos hinários 4 e 5.
Sua característica fundamental foi a atualização radical das letras dos hinos, até porque houve grandes reformas ortográficas na Língua Portuguesa, já na parte musical, praticamente não houve alteração; apenas a extinção do “Amém” nos finais de cada hino entoado.
Hinário nº 4
Em março de 1965, após 14 anos da última atualização, e ainda com os mesmos argumentos, houve outra reforma no hinário, mantendo o mesmo título “HINOS DE LOUVORES E SÚPLICAS A DEUS”, apenas com a referência de Livro nº 4.
A principal alteração foi a reformulação total da "clave de fá", foram excluídos praticamente todos os arpejos e contratempos, restaram somente dois hinos com essa características, o hino 125 (Minha Oração) e hino 420 (Alegria sinto em servir Jesus). São 400 hinos para cultos oficiais, e 50 hinos para as Reuniões de Jovens e Menores, dentre os 400 hinos foram separados hinos para Santa Ceia, Batismo, Funeral e Encerramento. Dentre os demais, ainda existe uma classificação que melhor se encaixa no desenvolver dos cultos, mas não receberam o sinal “*” (exclusividade). Ainda assim, possui 6 coros.
Apesar de ser datado de 1965, este hinário sofreu diversas atualizações com o decorrer do tempo, aperfeiçoando-se como segue:
Em 1976, o hino 376 “Vinde ó benditos de meu Pai” teve sua partitura completamente alterada, sua melodia Gott erhalte Franz den Kaiser de Joseph Haydn mesma do Hino Nacional da Alemanha.
Por volta de 1976, foi inserido nos hinários musicais os 12 pontos de doutrina da CCB. Em 1980, recebeu a sinalização para arcadas. Em 1985, recebeu a sinalização para respiração, sendo vírgulas maiores para respirações mais longas, e as vírgulas menores para respiração curta. Em 1990, surgiu os primeiros hinários no formato encadernado, com espiral, até então, todos os hinários antigos, e versões anteriores eram em brochuras, o que foi extinto com o tempo Em 1992, surgiu o hinário exclusivo para organistas (capa cinza), com dedilhados, inversões e alterações próprias. Em 2002, surgiu o hinários em outras tonalidades: Mi bemol (capa vinha) e Si bemol (capa azul), até então, só existia a versão “Capa Preta” em Dó maior. Além dessas atualizações, a língua portuguesa ainda sofreu outras reformas ortográficas, obrigando outras atualizações; alguns acidentes ocorrentes, principalmente os “Bequadros” foram extintos, a fim de evitar uma redundância musical. Também surgiram diversos tamanhos de hinários: Musicais: Gigante, Médio, Intermédio, Pequeno. Canto: Gigante, médio, pequeno. O hinário foi registrado no Ministério da Educação e Cultura, foi inserida uma página para identificação do usuário, e ainda em 2002, surgiu hinário com capa branca, apenas para o hinário de canto, e também hinário, exclusivo, em Braille.
Com esse hinário popularizou a lenda que as melodias seriam de autores estrangeiros e as letras exclusivas da CCB e que os hinos sem autores seriam de domínio público. Entretanto, cerca de 420 hinos desse hinário são traduções de autores não pertencentes à CCB, dos quais todos não foram devidamente creditados nem posto as notícias de copyright.
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